O que vem à sua cabeça quando você ouve a palavra filantropia? Você saberia explicar o que esta expressão efetivamente significa?
De acordo com o Grande Dicionário Houaiss, ela significa “profundo amor à humanidade”, “desprendimento”, “generosidade para com outrem” e “caridade”. Mas, na prática, o que isso tudo quer dizer?
No Brasil, a ideia de filantropia está fortemente ligada ao conceito de assistencialismo, de “dar o peixe sem ensinar a pescar”. Ou seja, acredita-se que ela refira-se a boas ações, realizadas de modo isolado, de cunho paliativo e, portanto, pouco efetivas na resolução das necessidades da população. Porém, não é esta a definição que a Rede Filantropia defende. Filantropia é muito mais que isso – este conceito tem a ver com mudança efetiva, investimento social e desenvolvimento. Nos Estados Unidos, por exemplo, o termo é entendido de maneira bem mais ampla e positiva, sendo relacionado a doações efetuadas em benefício daqueles que estejam mais necessitados, com vistas à construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
É importante ressaltar que as doações não se limitam a grandes quantias de dinheiro, como aquelas que filantropos como Bill Gates e Warren Buffet costumam destinar a alguma causa ou organização social, por exemplo, embora isso seja extremamente importante para que muitas ONGs, de diversos portes e atuantes em diversos segmentos, mantenham-se em atividade.
Na realidade, praticar ações filantrópicas está ao alcance de todos – independentemente de se ter ou não muito dinheiro na conta bancária.